quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Valor da Amizade

Confraternização da 3ª classe - Força de Davi, da congregação Monte Horebe - Araguaína - TO







Não o impeçam


“Mestre”, disse João, “vimos um homem expulsando demônios em teu nome
e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos.” Marcos
9:38

À primeira vista, parece nobre a atitude dos discípulos de Jesus, que
guardavam com tanto cuidado a ortodoxia de Seu ministério. Eles
encontraram uma pessoa expulsando demônios em nome de Jesus, mas, que
não fazia parte do grupo sob seu controle, e exigiram que o homem
parasse. Entretanto, Jesus enxergou a hipocrisia dos discípulos. Eles
haviam recebido também o poder de expulsar demônios, porém haviam
fracassado na tentativa (Marcos 9:28).

Os discípulos devem ter ficado constrangidos quando falharam
publicamente na sua tentativa de expulsar um demônio de um menino. No
entanto, encontraram um homem expulsando demônios que nem andava com
Jesus como eles. Eles deviam estar se preocupando com sua própria
falta de vitalidade e força espiritual. Deviam ter se arrependido com
a repreensão de Jesus sobre falta de fé (Mt 17:20). Mas ao contrário,
eles focalizaram nos outros. Ao invés de se arrepender dos seus
pecados e lamentar sua impotência espiritual, os discípulos tentaram
impedir uma pessoa que estava experimentando sucesso espiritual.

Às vezes, é mais fácil diminuir as vitórias espirituais dos outros do
que confrontar honestamente nossas próprias derrotas. A resposta de
Jesus aos discípulos provavelmente os surpreendeu quando disse “Não o
impeçam”(Mc 9:39). Ele lhes assegurou de que “quem não é contra nós
está a nosso favor” (v.40). 

Você já aprendeu esta lição vital? Você consegue comemorar as
vitórias espirituais dos outros? Você está encorajando aqueles que
servem o Senhor de maneiras diferentes ou que pertencem a grupos
diferentes do seu?
Por, Henry Blackaby 




 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Espere no Senhor


Esperar é uma das coisas mais difíceis de fazer. Queremos ser pessoas
de ação. Sentimo-nos melhor se estivermos fazendo algo para cuidar da
nossa necessidade, mas esperar nos força a depender de Deus.

Davi aprendeu o que siginifica esperar. Ele foi escolhido por Deus
para ser o próximo rei de Israel, e depois esperou durante anos pelo
dia no qual a Palavra de Deus se cumpriria na sua vida. Enquanto
esperava, um rei paranóico e egocêntrico ocupava o trono que havia
sido prometido para ele. Davi passou tempo se escondendo em cavernas
e morando entre seus inimigos. Enquanto esperava, viu bons amigos
serem mortos e sua família e posses serem tomadas. Viu inimigos de
Israel causarem destruição na sua nação. Talvez ninguém enfrentou
mais adversidade enquanto esperava o cumprimento da promessa de Deus
do que Davi. Ele certamente compreendeu o que siginifica ficar
desencorajado e temeroso.

Mas Davi também desfrutou da recompensa de esperar no Senhor. Ele se
tornou o maior rei na história de Israel, e mais importante ainda,
através de seus sofrimentos ele adquiriu um coração como o de Deus.
Os Salmos que Davi escreveu nos seus dias como fugitivo tornaram-se
palavras preciosas para milhões de pessoas através dos tempos. Dos
descendentes de Davi veio o Messias. A disposição de Davi para
esperar abençoou a todos nós. 

Tempos para esperar no Senhor podem ser os mais preciosos de sua vida
(João 11:1-6). Se você está esperando em Deus em relação a alguma
coisa, leia Isaías 40:31 e receba encorajamento enquanto aguarda que
Ele cumpra Suas promessas na sua vida.

Por, Henry Blackaby 





sexta-feira, 15 de julho de 2011

Seja Misericordioso


“Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso.”
Lucas 6:36

Tem algum momento da sua vida em que você falou alguma coisa, ou agiu
de certa forma, ou deixou de fazer algo que, pelo resto da sua vida
você queria mudar? É impressionante como poucas palavras ou pequenas
ações podem nos atormentar por anos.

Você já sonhou em ter uma segunda chance? Para alguns de nós aquele
momento pode nunca mais retornar. Mas, pode ser que nós podemos dar
essa chance a outra pessoa. Tem alguém que precisa do seu perdão? Tem
alguma pessoa que precisa saber que você não guarda mais mágoa ou
ressentimento? Você pensa que ela não liga? Ou, pode ser que ela
perdeu a esperança de receber perdão. 

Oremos: Pai bendito, não mereço a misericórdia que o Senhor me
concede. E não mereço o perdão que recebo todos os dias pelos meus
pecados. Mas, agradeço e quero ser como o Senhor, misericordioso.
Ajude-me a lembrar as minhas iniqüidades na hora de lidar com os
pecados dos outros. Em nome de Jesus eu oro. Amém.
de Dennis Downing 

Façamos um Nome


Edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e
façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de
toda a terra. Gênesis 11:4

Quando eu trabalhava com artes gráficas o que mais se ouvia era: "Um
nome é tudo!". E desde que me conheço por gente sempre me preocupei
com o meu nome, o que as pessoas iriam pensar, ou o que fazer para
que meu nome sobressaísse sobre os outros nomes. Na roda de amigos eu
tinha que fazer alguma gracinha, ou comentar algum assunto que
atraísse a atenção para mim. Tinha que usar roupa da moda, falar a
gíria do momento, saber o que se passava na TV e ouvir as músicas que
estouravam nas paradas.

Vejo isto hoje em minhas filhas. Parece que estão em constante
disputa, e quando chegam as amiguinhas não é diferente; disputa-se
até quem é mais amiga de quem. Em visita a um casal de amigos, eles
me apresentaram a netinha de 2 anos de idade. A avó dizia: "mostra o
barrigão para o tio", e aquela jóia linda levantava a camiseta e
falava 'baigão', e estufava a barriguinha. Com isso aprendo a lição
que para ela o 'baigão' era sinônimo de status, embora ela nem saiba
o que é isto.

Não precisa estudar muito para descobrir que por natureza gostamos de
aparecer. Até a timidez é uma forma de chamar a atenção, pois uma
pessoa tímida se destaca das outras.

Também podemos observar isto nas discussões em grupos. Quando duas
pessoas estão discutindo e as outras olhando, nenhuma das duas quer
"perder". Vejo isto em mim mesmo e nas pessoas de meu convívio. Minha
mãe discute com meu pai se a aventura do carro quebrado foi em 1970
ou 1968. Meus amigos de trabalho discutem se o jogador tal foi do
time tal no ano tal. Vou jantar na casa de um casal e vejo discutirem
se foi a tia Maria ou a Tia Virgínia que quebrou o braço em 1995; e
assim vai...

Por coisas tão irrelevantes discutimos, e tudo isto pode estar
escondendo apenas o fato de querermos aparecer. E pior que isto é que
por trás pode existir um sussurro em nossos ouvidos dizendo: "Façamos
um nome".

Mas o que importa é que isto agora acabou, ou deveria ter acabado,
pois a bíblia é clara neste aspecto - Jesus com o Seu precioso sangue
nos resgatou da nossa vã maneira de viver, que por tradição recebemos
dos nossos pais (IPe 1.18). A palavra "vã" quer dizer sem valor, não
serve para nada. Deus olha dos céus e nos vê vivendo de uma forma que
não tem sentido, como um cachorro correndo atrás do rabo. E o pior é
que aprendemos isto de nossos pais, ou seja, tradicionalismo puro.

Somos ensinados que vence quem se destacar mais - e levamos isto para
as nossas igrejas: vale quem canta melhor, quem toca melhor, quem
prega melhor, quem ora melhor, quem se comporta melhor...

Aos nossos olhos isto tem peso de glória. Mas se colocarmos na
balança de Deus, não terá peso algum - Pesado foste na balança, e
foste achado em falta (Dn 5:27).

O sussurro em nossos ouvidos continua: "Façamos um nome!"

Quando O noivo nos convida para o reino, devemos nos assentar nos
últimos lugares, ficar lá embaixo mesmo, e Ele pessoalmente vem e
diz: "Amigo, sobe mais para cima!" - Porque todo o que a si mesmo se
exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será
exaltado (Lc 14:10,11)

Gosto de imaginar a cena, você sentado ali sem se preocupar com
posições, pois a festa é do noivo e ele é quem deve aparecer. E de
repente você escuta:

- Hei! Psiu!

Você olha e vê o Mestre com um sorriso e a mão estendida.

- Amigo vem! Quero você mais próximo de mim.

E você vai, sem se preocupar com posição. O que importa é que o
Mestre lhe conhece, e Ele lhe chamou e lhe colocou ali. Ele sabe o
que faz, a festa é dEle.

Mas infelizmente não é o que meus olhos têm visto...

Pessoas têm feito do evangelho uma cadeira nos primeiros lugares.
Vale tudo! Desde falar em línguas estranhas, até profetizar o
besteirol do dia. O que importa é ser conhecido e ter o
reconhecimento, ser uma pessoa de nome e renome. A igreja perdeu seu
sentido, deixou de ser um lugar onde temos tudo em comum, onde Deus é
o elo que nos liga, o centro de todas as coisas - passou a ser um
lugar onde se faz um nome.

Não consigo entender quando sabemos que devemos diminuir para que Ele
apareça e vemos CDS intitulados "evangélicos" onde a capa é um
verdadeiro Book, com fotos de todos os ângulos do cantor ou cantora.
Você já se perguntou o por que da foto? Não teria por trás disto um
sussurro: "Façamos um nome!"?

Pastores são conhecidos não pelo amor que exercem para com o próximo,
mas pelo tamanho de suas igrejas, pelo número de membros ou por ter
um programa no rádio ou na televisão.

Igrejas são conhecidas, não por cair na graça do povo, mas pelos seus
excelentes músicos, por suas fórmulas de ganhar dinheiro, ou ainda
pelos seus "sinais e prodígios".

Perdeu-se o sentido de pastoreado corpo a corpo: pastor conhecer a
ovelha, cuidar dela pessoalmente, sarar suas feridas, ajudar a
caminhar neste mundo.

Ouve-se: "Façamos um nome!".

Vamos! Façamos um nome! Construiremos uma torre, seremos vistos e
conhecidos por todos. Novamente o homem está construindo a torre - a
torre da fama, do ego e do orgulho. Basta levantar os olhos e ver a
confusão em que se encontra o cristianismo hoje. Babel está de volta!

Quero ser conhecido sim, mas pelo meu Senhor...

Ele está voltando novamente e colocará esta torre no chão, e quando
Ele chegar sei que me reconhecerá, não por ver minha foto no jornal
ou na capa da revista; não por ter gravado milhares de Cds; mas como
amigo íntimo, cooperador de seu projeto, ministro de sua graça.
Reconhecerei a voz do meu Mestre dizendo:

- Vinde, bendito de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de
comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me
acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes;
estava na prisão e fostes ver-me.

Quando você escutar novamente a voz "façamos um nome", responda com
autoridade:
- Somente um nome deve ser exaltado! Pelo que também Deus o exaltou
sobremaneira, e lhe deu o nome que é sobre todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na
terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é
Senhor, para glória de Deus Pai. Este é o nome! Aleluia! 

Acorda tu que dormes, pois o que é mais terrível em tudo isto é que
por mais conhecido que alguém possa ser aqui neste mundo, não o
impedirá de ouvir do próprio Cristo abertamente: "NÃO VOS CONHEÇO!"

Que ao nascer do sol até o lugar onde ele se põe, o nome do Senhor
seja exaltado. Sobre todos os nomes.

Não nos alegremos pelo nosso nome ser exaltado aqui na terra, mas por
tê-lo no livro da vida; E Eu confessarei o seu nome diante de meu Pai
e diante dos seus anjos. (Ap 3:5)

Louvado seja o nome de Deus!
Por Anderson Soutto

Um Encontro no Céu


"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo..." Mateus 25:34

Quando o célebre homem de Deus Phillip Brooks estava se recuperando
de uma enfermidade e estava se recusando a receber visitas, conforme
orientação médica, o agnóstico Robert G. Ingersoll quis lhe visitar,
e foi prontamente recebido. "Sinto-me muito lisonjeado", disse
Ingersoll, "mas, por que me recebeu, após recusar a visita de todos
os seus amigos?" "É muito simples", respondeu o homem de Deus, "eu
tenho plena confiança de encontrar todos os meus amigos no porvir,
porém, esta pode ser a minha última oportunidade de vê-lo."

O homem e a mulher de Deus, não apenas se prepara para um encontro
com o Senhor como também se importa com as pessoas que fazem parte de
sua vida diária. Queremos a vida eterna nos Céus e queremos também
que nossos parentes, nossos amigos e todas as pessoas desse mundo,
tenham a mesma alegria, o mesmo regozijo, a mesma bênção.

O Senhor Jesus, um dia, nos chamará pelo nome. E dirá mais: "vinde
benditos de meu Pai". Eu quero ouvir isso e quero que todos os meus
amigos também ouçam. Sou feliz por ter meu nome escrito no Livro da
Vida e desejo ardentemente que o nome de todos que estão me lendo
também tenham os seus nomes colocados ali. Quero festejar com todos a
entrada nas mansões celestiais. 

Existe um hino que diz: "Desejamos ir lá, desejamos ir lá. Que
alegria será, quando nós nos encontrarmos lá". Sim, será um momento
de grande alegria e gozo. Estar na presença do nosso Salvador, para
sempre, que felicidade!

Você já tem seu passaporte para o Céu?
Já abriu o coração para Jesus?
Por Paulo Roberto Barbosa

Felicidade


Acredito que a nossa maior busca é pela felicidade. Mas, ninguém é
cem por cento feliz (só em algumas novelas). Desde criança, aprendi
que a felicidade seria encontrada em coisas fora mim mesmo. E fui por
aí, conquistando coisas, pessoas, dinheiro, status... Um dia, fiquei
com a sensação de ter sido enganado. Onde está o prêmio por minha
busca? Felicidade é um conceito abstrato demais, fugaz, volátil,
impreciso, subjetivo. Isso não é justo! Depois de cada decepção,
começava tudo de novo: onde está a satisfação para a minha
necessidade mais profunda?

Descobri que a Palavra de Deus, no lugar de “felicidade”, apresenta
outro conceito: “Alegria” (contentamento, júbilo, plenitude, gozo,
Fruto do Espírito Santo produzido em meu viver). Felicidade não se
encontra nos sonhados “finais”, porque ela não existe como a
imaginamos. O que a Bíblia nos apresenta é a alegria, que só
encontramos em Cristo Jesus. Precisei entregar minha alma, minha
vida, meus caminhos totalmente nas mãos do Salvador.

Alegria não é “estar tudo bem”, porque “muito dinheiro no bolso,
saúde pra dar e vender” um dia também acabam. Alegria é crer que,
apesar de qualquer circunstância, Deus me ama e tem um lugar para mim
em Seu Reino, agora e para sempre.

E essa alegria não depende mesmo das circunstâncias, está alicerçada
na fé. Muito além do que os sentidos naturais lhe ensinaram,
experimente a grande aventura de conhecer a Deus e andar com Ele!


Pare de correr atrás da felicidade. Corra para Cristo! Onde você
está, agora mesmo, peça a Ele que transforme sua vida, perdoe seus
pecados e lhe dê a alegria de viver: Jesus.
Por Jairo Larroza

Nada acontece por acaso!

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou: 

- Pai, tô com fome!!! 

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência.... 

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! 

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente... 

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: 

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!! 


Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho... 

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo... 

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua... 

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.... 

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... 

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades... 

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: 

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?! 

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer... 

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho... 

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas... 

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório... 

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de 
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada... 

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias... 

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho... 

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso... 

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores... 

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho... 

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando... 

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa... 

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres... 

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar... 

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... 

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula... 

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro... 

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno... 

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço... 


Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista... 

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um... 

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido... 

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!' 

(História verídica) 



Por Pr. Adam.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Nem todos os fardos são ruins


Eu ouvi a velha história primeiro como uma criança e aprendi seu
significado como um adulto. Um antigo relógio ficou em pé por três
gerações no mesmo canto da casa. Fez tique-taque dos minutos, horas,
e dias durante todos esses anos. Dentro dele havia um grande peso
numa cadeia que tinha que ser puxado regularmente para o topo para
manter o relógio funcionando. “Não dá”, pensou um novo dono, “para um
relógio velho assim ter que agüentar aquele peso.” Assim ele tirou o
peso da sua cadeia e colocou num estante.

É claro que, imediatamente o relógio parou de funcionar.
“Por que você tirou meu peso?” perguntou o relógio.
“Eu só quis aliviar seu fardo,” respondeu o homem.
“Por favor,” disse o relógio, “coloque de volta. Isso é o que me
mantém funcionando.”

Um amigo deixou a esposa dele e duas filhas recentemente. Ele disse
que estava cansado de todas as demandas—hipoteca, educação,
relacionamentos difíceis. Ele tinha se convencido que coisas iam
melhorar tirando todo esse “peso”.

Talvez nós nos esforçamos demais às vezes. Nós não somos muito
inteligentes quando nós tentamos fazer muita coisa por muito tempo.
Há um ponto de esgotamento físico e emocional além do qual
simplesmente não podemos funcionar. É por isso que uma quantidade de
trabalho razoável precisa de um intervalo periódico para renovação.
Todo mundo precisa disso.

É verdade que nossos egos nos empurram para continuar empilhando
trabalho sem admitir a necessidade por ajuda ou férias. Nós seríamos
mais sábios se tivéssemos a visão do velho pastor. Uma mulher ligou
para o escritório dele na quinta-feira, o dia dele de descanso. Ela
ficou brava porque ele não podia atender. Assim ela teve que falar
com outra pessoa. No domingo ela teve uma conversa bem franca com ele
e terminou dizendo, “O diabo nunca tira um dia de folga!” O Cristão
mais maduro respondeu, “Você está correto. E se eu não tirasse daqui
a pouco eu estaria igual a ele.”

Não fica ressentido com suas responsabilidades ou os realize com
suspiros e reclamações. O função delas é de lhe manter funcionando e
não acabar com você. Elas lhe permitem fazer uma contribuição para
seu mundo. Elas lhe unem a outras pessoas. Elas lhe dão a chance de
fazer uma diferença nas vidas das pessoas mais próximas a você. Os
executando com uma atitude positiva e com seu melhor esforço honra o
Senhor. 

Se isto soa muito idealista para sua rotina cotidiana, leia estas
palavras que um apóstolo escreveu a pessoas que viveram em
escravidão: “Servos, obedeçam aos seus senhores aqui na terra com
temor, respeito e sinceridade nos seus corações, da mesma maneira que
vocês obedeceriam a Cristo. Não trabalhem apenas quando estão sendo
vigiados, como se estivessem procurando agradar aos homens. Mas
trabalhem como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de
Deus. Sirvam de boa vontade, como se fosse ao Senhor, e não aos
homens.” Efésios 6:5-7 (Versão Fácil de Ler)

Por, Rubel Shelley 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Foco

"Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a        Deus, daqueles a quem Ele chamou de acordo com o seu plano" (Rm. 8:28)                                                              
              

Pensar além do aqui agora é muito difícil. Poucas pessoas investem tempo com o que não podem ver, tocar ou explicar. Mas, o modo de vida proposto por Deus é baseado, principalmente, na fé: aquilo que não se toca, enxerga ou explica. Mudar o foco significa abandonarmos a idéia de ocupar o centro de nossas próprias vidas, e enxergarmos as coisas do ponto de vista de Deus, aceitando Sua vontade como referencial de posicionamento. A vontade de Deus é absoluta e imutável e não pode ser entendida antes que aconteça. O mundo não está girando, perdido e sem lógica, pelo espaço; tampouco aguarda o seu destino aleatoriamente. Deus nunca é pego de surpresa. Reconhecer esse fato pode ser muito difícil para aqueles que passam por um momento de dor e sabem que Deus já conhecia tudo de antemão. Porém, enxergando do ponto de vista correto, essa é, também, a forma que o Pai usa para nos consolar. Nada foge de Seus planos. Por maior que seja nossa dor, Ele continua cuidando de nós, permanece ao nosso lado, não nos abandona, e conhece o nosso futuro. Justamente por esse motivo confiamos Nele! Tudo o que Ele faz, ou permite que aconteça, faz parte do Seu plano para tornar-nos mais parecidos com Jesus! Ele não induz ai pecado, mas permite que façamos nossas escolhas, ainda que equivocadas. Ele deseja o arrependimento e não gosta de ver Sua criação perecendo, mas, até mesmo isso Ele usa para cumprir o Seu propósito Nela!                                                                                
                           
By, Dayanna Dias   

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nóis na Fita

DSC00351 by Dayanna Dias
DSC00351, a photo by Dayanna Dias on Flickr.

Amigos Especiais!

Sob a Lua da Páscoa


Nota: do blog de Lois Tverberg – Nosso Rabino Jesus: Sua vida Judaica
e Ensinamento.

Isto é uma citação do livro “Sentando aos Pés do Rabino Jesus: Como o
Judaismo de Jesus Pode Transformar Sua Fé”. Usado com permissão. Nós
acreditamos que este livro é digno de seu tempo e atenção!

A lua cheia da Páscoa olhava para Jesus. Sua luz passando através das
folhas que balançavam da oliveira, seus galhos tremendo com a brisa
do início de abril. Apesar do frio da noite, o suor brilhava na sua
testa. Ainda orando, ele se levantou e olhou através da escuridão,
ouvindo um murmurar distante de vozes. Um dos seus discípulos (um
talmidim), Judas, se aproximava. Seguia-o um grupo de soldados,
subindo o monte.

Sob uma árvore próxima, Pedro, Tiago e João estavam deitados no chão.
Duas vezes Jesus lhes implorou para que ficassem acordados, para que
vigiassem com ele, na noite mais difícil de sua vida. Mesmo assim,
ali estavam eles, cobertos por seus mantos grossos , bocas
entreabertas, e roncando suavemente, desapercebidos da ameaça que se
aproximava…

Então foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse aos seus
discípulos: “Sentem-se aqui enquanto vou orar”.

Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e
angustiado.

E lhes disse: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza
mortal. Fiquem aqui e vigiem”. Indo um pouco mais adiante,
prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela
hora. E dizia: “Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este
cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres”.
Então, voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Simão”,
disse ele a Pedro, “você está dormindo? Não pôde vigiar nem por uma
hora? Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está
pronto, mas a carne é fraca.”

Mais uma vez ele se afastou e orou, repetindo as mesmas palavras.
Quando voltou, de novo os encontrou dormindo, porque seus olhos
estavam pesados. Eles não sabiam o que lhe dizer. Voltando pela
terceira vez, ele lhes disse: “Vocês ainda dormem e descansam? Basta!
Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos
dos pecadores. Marcos 14:32-40 (NVI)

Sempre que eu lembro desta cena do Getsêmani, é inevitável que eu
pense nos discípulos narcolépticos de Jesus. Como eles conseguiram
dormir quando seu Rabino amado lhes implorou que permanecessem
acordados e vigilantes? Como eles conseguiram cair no sono quando a
história da salvação estava para atingir o seu clímax? Eu não
consegui imaginar uma resposta satisfatória, e esta era apenas umas
das várias perguntas que enchiam minha cabeça sempre que eu pensava
naquela semana fatal.

Eu lembrei de cultos de Domingo de Ramos que eu presenciei antes, no
qual apenas alguns minutos depois das crianças virem abanando
alegremente ramos de palmeiras para celebrar a entrada triunfal de
Jesus em Jerusalém, o clima muda, tornando-se solene à medida em que
a narrativa da paixão é lida. Por que as multidões em Jerusalém
estavam tão volúveis, adorando Jesus numa semana e odiando-o na
próxima? E por que, eu tentei entender, Jesus escolheu um seder (uma
liturgia bíblica) de Páscoa para celebrar a última refeição da sua
vida?

Avance dois mil anos, para o salão de reunião da minha igreja, na
tarde de Quinta-feira antes da Páscoa, conhecida como Quinta da
paixão. Nós estamos fazendo preparativos para um seder de Páscoa.
Como amadores gentios, estamos fazendo o melhor que podemos para
recriar a Última Ceia, dando-nos uma chance de meditar no seu
significado. Exatidão histórica perfeita não é o alvo. Nosso alvo é
reviver um pouco da última noite de Jesus com seus discípulos, a fim
de apreciarmos melhor o culto da Quinta da paixão.

Por toda a tarde a cozinha fervilha com barulho de panelas e
conversas, enquanto corremos cumprindo nossas responsabilidades,
picando salsa, cozinhando ovos e servindo molho tártaro nos pratos.
Quando finalmente nos sentamos, eu estou faminta. O relógio se
arrasta enquanto eu aguento a longa liturgia do Seder (sequência de
textos bíblicos), só com uma mordida de salsa molhada em água com
sal, e matzah (pão sem fermento) bem duro, com molho tártaro para
degustar. Quando finalmente chegamos à nossa simples refeição de
cozido de carneiro, eu devoro meu humilde banquete! Depois,
apressadamente ajudo na limpeza e entro no culto que já começou,
sentando-me lá no fundo. A liturgia é triste e solene.

Os acontecimentos do dia começam a pesar sobre mim – os preparativos
incessantes, início da liturgia sentindo-me esfomeada, e depois
comilança para compensar. Eu sinto uma letargia esmagadora me tomar.
Na próxima hora, as luzes do santuário gradualmente diminuem para
escuridão total. Eu quase nem consigo enxergar através de pálpebras
semi-fechadas. À medida em que o culto prosegue, eu levo um susto.
Alguém chamou meu nome? Eu quase consigo ouvir a decepção na voz de
Jesus “Nem por uma hora você consegue vigiar comigo?”

Eu sempre pensei que as multidões tinham sido inimaginavelmente
volúveis.

Subitamente eu entedi porque foi tão difícil para os discípulos
ficarem acordados! E eles tinham uma desculpa ainda melhor que a
minha. A comemoração tradicional da Páscoa envolvia uma refeição
imensa e quatro copos de vinho, e eles começaram ao por do sol e
terminaram depois da meia noite. Além do mais, isso ocorreu depois de
vários dias de viagem e preparativos exaustivos. Com certeza todo
mundo em Jerusalém gostaria de ir direto para a cama após o banquete
tarde da noite. Conscientes deste constante problema, os rabinos
decidiram que uma pessoa que sonecasse levemente poderia ainda fazer
parte do jantar da Páscoa, mas qualquer pessoa que dormisse
profundamente não poderia.

Nossa tentativa amadora de reviver a Última Ceia deu-me oportunidade
de descobrir outras coisas sobre as últimas horas da vida de Jesus.
Por exemplo, eu entendi porque os líderes tinham combinado de prender
Jesus depois da refeição da Páscoa. Um homem tão popular não poderia
ser preso à luz do dia. Para evitar um tumulto, os chefes dos
sacerdotes tinham de proceder em segredo. Então eles deixaram Judas
levá-los a Jesus enquanto ele estava fora da cidade. Páscoa era a
escolha perfeita, porque toda família judaica estaria celebrando a
festa que começava ao por do sol.

A prisão e o julgamento de Jesus foram tranquilos, ocorrendo durante
a madrugada, quando a maioria das pessoas que o apoiavam estavam
dormindo. As negações de Pedro ocorreram quando o galo cantou, por
volta das quatro ou cinco da manhã. De acordo com o evangelho de
Marcos, a última fala de Jesus foi dita ao nascer do sol (Marcos
15:1). Temos que perguntar, que grupo de pessoas estava acordado ao
amanhecer num grande feriado judaico para gritar “Crucifica-o!”? A
maioria, sacerdotes corruptos e soldados romanos que queriam matar
Jesus. 

Mas, tem mais. Jesus foi crucificado às nove da manhã – a hora do
primeiro culto do dia no Templo ! As autoridades sabiam que tinham
que terminar seu julgamento secreto antes que as multidões
reentrassem na cidade. E de fato, enquanto Jesus carregava sua cruz
para fora da cidade, as pessoas que o apoiavam reaprarecem, chorando
alto ao verem-no ser levado para sua morte (Lucas 23:27). Seus
seguidores acabavam de tomar conhecimento do que havia sucedido
durante a noite.

Antes da nossa celebração da Páscoa na minha igreja, eu sempre
julgara as multidões inimaginavelmente volúveis, vibrando com Jesus
num dia e gritando por sua cabeça no outro. Mas os que apoiaram Jesus
nunca mudaram de idéia! Como poderiam, se nem estavam presentes na
sua prisão e julgamento? A conspiração inteira foi executada depois
da comemoração da Páscoa, enquanto a maioria das pessoas dormia
profundamente.
Por Ann Spangler e Lois Tverberg.

sábado, 16 de abril de 2011

O Teste do Túnel


Seguramos o fôlego enquanto ele desaparecia no túnel. Éramos cinco.
Cinco meninos cheios de alegria. Estávamos de férias (no verão) e
resolvemos fazer alguma coisa no terreno vago perto de casa. A terra
daquela parte do Texas era um lugar ideal para brincar.

Naquele dia especial parecia-nos que a atenção do mundo inteiro se
concentrava naquele túnel. Havíamos cavado um buraco de cerca de um
metro de largura e um metro e meio de profundidade que atravessava o
terreno. Para dar-lhe a aparência de um túnel, nós o cobrimos com
placas de madeira compensada cobertas com uma camada grossa de terra.

Camuflamos a entrada e a saída com ramos de árvores e, pronto!
Tínhamos um túnel subterrâneo, preparado para entreter toda a
meninada da vizinhança enquanto combatiam índios, escapavam de ser
presos como escravos, e invadiam a Normandia.

Aquele era o dia do teste do túnel. Seria forte o bastante?
Suficientemente largo? Iria desmoronar? Será que era profundo demais?

Comprido demais? A única maneira de descobrir tudo isso era arranjar
um voluntário para atravessá-lo pela primeira vez. (Minha memória
talvez falhe neste ponto, mas penso que foi meu irmão quem concordou
em experimentar o túnel).

Que momento de tensão! Nós cinco ali parados em nossas camisetas e
calças jeans. Dissemos as últimas palavras de encorajamento. Demos
tapinhas em suas costas. (Admirávamos o seu auto-sacrifício).

Ficamos em silêncio enquanto ele se abaixou, firmando-se nas mãos e
nos pés, e entrou no túnel. Prendemos a respiração enquanto
observávamos as solas de seus tênis desaparecerem na escuridão.

Ninguém falou enquanto esperava. O único movimento era o pulsar de
nossos jovens corações, enquanto fixávamos os olhos na saída do
túnel.

Finalmente, depois de cada um de nós ter morrido praticamente mil
vezes, a cabeça loura de meu irmão apareceu do outro lado. Posso
lembrar-me de seu polegar levantado em triunfo enquanto escorregava
para fora, gritando: "Não é difícil. Não se preocupem!" E quem podia
dizer o contrário diante do testemunho de vê-lo vivo e bem disposto,
pulando na saída do túnel? Todos entramos nele!

Existe algo sobre um testemunho vivo que nos encoraja. Uma vez que
vemos alguém saindo dos túneis escuros da vida, compreendemos que nós
também podemos vencer.

Será que Jesus foi chamado de nosso pioneiro por isso? Teria sido
essa uma das razões que o fizeram consentir em entrar nas medonhas
câmaras da morte? Deve ter sido.

Suas palavras, embora convincentes, não bastaram. Suas promessas,
apesar de verdadeiras, não conseguiram acalmar o medo do povo. Seus
atos, até mesmo o de ressuscitar Lázaro da morte, não convenceram a
multidão de que a morte não devia ser temida.

Aos olhos da humanidade, a morte continuava sendo o véu negro que a
separava da alegria.

Não havia vitória sobre este inimigo oculto. Seu odor de podridão
invadia as narinas de todos, convencendo-os de que a vida terminava
de repente e não tinha qualquer sentido.

Coube ao Filho de Deus revelar a verdadeira natureza desta força. Na
cruz ocorreu a revelação. Cristo mostrou as cartas de Satanás.
Cansado de ver a humanidade iludida por um disfarce, ele entrou no
túnel da morte para provar que havia uma saída. Enquanto o mundo
escurecia, a humanidade segurava sua respiração. 

Satanás desferiu seu melhor golpe, mas não foi o suficiente. Nem a
escuridão do túnel do inferno pôde vencer o Filho de Deus. Nem mesmo
as suas câmaras conseguiram fazê-lo parar. Legiões de demônios aos
gritos nada puderam fazer contra o Leão de Judá.

Cristo saiu do túnel da morte, levantou a mão triunfante para o céu,
e libertou a todos do medo de morrer.

"A morte foi tragada pela vitória!"
Por Max Lucado.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Resto da História...


No ano 1815, Napoleão juntava as forças Francesas em Waterloo para
sua batalha contra o Duque Wellington e as tropas inglesas, belgas e
holandesas. A história nos ensina que Napoleão foi derrotado em
Waterloo. Mas, como foi que as pessoas que viviam em 1815 souberam da
notícia?

Para levar a notícia da batalha de Waterloo para a Inglaterra, um
navio britânico mandou um sinal para um homem na costa, que depois
assinalou para outro num morro distante, e assim adiante pela
Inglaterra. A primeira palavra enviada foi “Wellington”. A palavra
seguinte foi “derrota”. Daí veio uma neblina intensa e a mensagem
parou.

Como dá para imaginar, por toda a Inglaterra, o povo chorou e perdeu
o ânimo pela mensagem de duas palavras “Wellington derrota”. Mas,
quando a neblina se dissipou, foram enviadas mais duas palavras “o
inimigo”. O desespero se converteu em júbilo.

Eis o meu ponto. O que você acha que os discípulos pensaram de Jesus
quando viram os eventos que se passaram na sexta-feira da
crucificação? Mas, sexta-feira só tinha uma parte da mensagem. O
resto da história foi declarado no Domingo através do túmulo vazio. O
desespero se converteu em júbilo. 

(Jesus) estava ensinando aos seus discípulos. E lhes dizia: “O Filho
do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão,
e três dias depois ele ressuscitará”. Mas eles não entendiam o que
ele queria dizer e tinham receio de perguntar-lhe. Marcos 9:31-32
Por, Steve Higginbotham 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Jesus e os transgressores


Está escrito: ‘E ele foi contado com os transgressores’; e eu lhes
digo que isso precisa cumprir-se em mim. Sim, o que está escrito a
meu respeito está para se cumprir”. Os discípulos disseram: “Vê,
Senhor, aqui estão duas espadas”. “É o suficiente!”, respondeu ele.
Lucas 22:37-38

O que estava para se cumprir sobre Jesus era sua morte entre dois
criminosos na cruz. Estes eram os “transgressores”. A rejeição de
Jesus já havia começado e estava caminhando rapidamente para seu
desfecho trágico.

Mas, os discípulos também seriam rejeitados e tratados como
“transgressores”. A diferença é que Jesus estava preparado e pronto
para ir à morte. Os discípulos ainda pensavam em lutar para se
proteger. Eles entenderam literalmente as palavras de Jesus sobre a
espada.

A Revista e Atualizada traduz melhor a resposta do Senhor: “Basta!”.
O que ele está dizendo é “Chega dessa conversa!” Jesus não iria pelo
caminho da luta armada, nem fugiria do seu destino. Vivemos numa
época de bastante tranqüilidade para muitos Cristãos. Apesar da
violência generalizada dos grandes centros urbanos, não é por motivo
de fé em Jesus que a maioria de nós sofremos agressões.

Mas, este dia pode chegar, e talvez antes do que esperamos. Quando
esse dia chegar, a melhor defesa é a armadura de Deus (Efésios
6:10-20). Será que estamos fazendo os preparativos necessários para
esta guerra? Será que estamos perseverando em oração, e levantando
nossas vozes contra a perseguição daqueles que hoje são tratados como
“transgressores” por causa de Jesus? Veja mais em
www.portasabertas.org.br 
Por, Dennis Downing 
 

Faça o que pode


Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem
conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com
um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo
puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de
Jesus. Alguns dos presentes começaram a dizer uns aos outros,
indignados: “Por que este desperdício de perfume? Ele poderia ser
vendido por trezentos denáriosb, e o dinheiro ser dado aos pobres”. E
a repreendiam severamente. “Deixem-na em paz”, disse Jesus. “Por que
a estão perturbando? Ela praticou uma boa ação para comigo." Marcos
14:3-6

Eu não sou uma pessoa naturalmente compassiva, nem misericordiosa.
Durante minha juventude eu não conseguia enxergar bem as necessidades
da pessoa que estava sofrendo. Talvez porque até então eu nunca
tivera passado por grandes infelicidades. Mas qualquer pessoa que
viver tempo suficiente aqui neste mundo, sem dúvida, conhecerá sua
porção de decepções, tristezas, perdas. Com a graça de Deus eu tenho
experienciado minha porção de dor, mas Deus tem me sustentado, e às
vezes até carregado. E com o poder dele, espero que esses desafios
não sejam em vão, mas que, ao contrário, me tornem numa pessoa mais
capaz de reconhecer o “necessitado”, não necessariamente
materialmente falando, mas aquele que necessita de ajuda e conforto.

Talvez seja por isso que fico fascinada com a narrativa em Marcos
14:1-10. A história de uma mulher que reconheceu o sofrimento e a
necessidade daquele que curou e ajudou com as necessidades e tantos.

Esta passagem é muito interessante, pois acontece em Jerusalém,
e,como o texto nos informa, a apenas dois dias para a celebração da
Páscoa. Como sabemos, a celebração da Páscoa era o grande evento
anual no calendário judaico, especialmente em Jerusalém, centro
religioso. Esperaríamos que os líderes religiosos estivessem fazendo
muitos preparativos que facilitassem o “reavivamento”espiritual do
povo naquela época do ano, pois a Páscoa relembrava o grande
livramento que Deus dera aos israelitas, tirando-os do cativeiro e
escravidão.

Entretanto, para nossa surpresa, lemos que os chefes dos sacerdotes e
os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em
algum erro e matá-lo. Tiveram o cuidado para fazê-lo de tal modo que
não causasse tumulto entre o povo (v.1-2). Em outras palavras, que
causasse menos problemas para eles e para sua reputação.

No final desta narrativa, também somos informados de que “Judas
Iscariotes, um dos doze, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes a fim
de lhes entregar Jesus”(v.10) As negociações entre Judas e aqueles
líderes religiosos foram tão satisfatórias que Judas até seria pago
para fazer a entrega.

Entre estas duas cenas, onde vemos líderes religiosos (Judas estava
entre os doze e, portanto, fazia parte de um grupo privilegiado!)
engajados em tais atividades às vésperas da Páscoa, encontramos uma a
mulher que, de repente, na casa de Simão, o leproso, unge Jesus com
um perfume caríssimo! Os que estavam presente ficaram indignados com
a extravagância, pois de acordo com o texto, o perfume valia cerca de
seis mil reais (em valores de 2011) e, portanto, se vendido, poderia
ser usado para coisas muito mais “importantes”!

Provavelmente, alguns dos discípulos estavam no grupo que deu um
grande carão na mulher. Mas, Jesus saiu na defesa dela:
“Deixem-na em paz,… Por que a estão perturbando? Ela praticou uma boa
ação para comigo…Ela fez o que pôde. Derramou o perfume em meu corpo
antecipadamente, preparando-o para o sepultamento”(v.6,8), disse Ele.

Sabemos muito pouco sobre esta mulher. Se ela tinha uma má fama, não
o sabemos com certeza. Será que ela era solteira? Casada? Separada?
Mãe solteira? Gorda? Magra? Bonita? Feia? Culta? Analfabeta? Alta ou
baixa? Não sabemos da cor da pele dela, nem da saúde dela. Só sabemos
que era uma mulher e que ouviu “poucas e boas” devido à sua ação em
relação a Jesus.

Mas Ele a defendeu, a tal ponto de dizer que onde fosse pregado o
evangelho, também seria contado o que ela fez “em sua memória”. Para
sempre lembrada pelo seu amor e devoção a Jesus.

Então, por que será que o Mestre valorizou tanto o gesto dessa
mulher, mesmo que aos olhos de outros tivesse sido um desperdício?
Talvez a resposta esteja nas palavras do próprio Jesus: “Derramou o
perfume em meu corpo antecipadamente, preparando-o para a sepultura”.

Nosso Senhor sabia o que estava para acontecer. Sua prisão, tortura e
morte estavam bem próximas. E como será que Ele estava se sentindo?
Como será que ele estava se sentindo sabendo que pelo mesmo três
vezes, ao tentar comunicar aos doze apóstolos o que estava para
acontecer, estes reagiram de maneira bem mundana, chegando ao ponto
de discutirem entre si quem teria mais poder uma vez que Jesus não
mais estivesse com eles?

Como será que ele se sentia sabendo que muitos judeus, apesar de
conhecerem as Escrituras e as profecias sobre o Messias, não
reconheceram o Messias quando este esteve diante deles, falou aos
seus ouvidos, e curou os seus corpos?

Como será que ele estava se sentindo sabendo que esta provavelmente
seria umas das últimas refeições prazerosas da sua vida terrena
(talvez a última), uma vez que na próxima narrativa, na última ceia,
Ele já teria que tocar no indesejável assunto de traição (de Judas) e
abandono (de todo o grupo)?

Como será que Ele estava se sentindo, sabendo como seria sua prisão,
tortura e morte, e todos os maus tratos que ele em breve receberia
daqueles a quem ele viera salvar?

No meio de toda esta tempestade na vida de Jesus, vem então esta
bonança, esta calmaria no gesto dessa mulher. Até parece que ela era
a única na qual havia “caído a ficha”, e que compreendia o que nosso
Senhor estava passando.

É verdade que nós não podemos mais ungir Jesus com um perfume
caríssimo, às vésperas da sua morte. Mas se olharmos ao nosso redor,
talvez possamos enxergar alguém que esteja também passando por uma
tempestade de angústia, solidão, abandono, rejeição.

Lembremo-nos do exemplo dessa mulher. Ela fez o que pôde. Às vezes só
temos um abraço para dar, mas pode ser exatamente o que a outra
pessoa está precisando. Pode ser que tudo que você tem é tempo para
ouvir o desabafo de alguém que está sofrendo. Para a pessoa que é
ouvida, você estará fazendo uma boa ação para com ela. Você estará
fazendo tudo que pôde. 

Uma visita ao hospital, um bolo preparado com amor, um cartão com uma
palavra de encorajamento, um e-mail dizendo que você está orando...
Pequenos gestos, que podem ser muito valiosos para alguém passando
pelo fogo. Pode haver formas de ajudar além do seu alcance. Mas,
sempre há algo, por mais simples que seja, que você pode fazer.

Não fique paralisado porque não pode fazer o impossível. Faça o que
pode! Para Jesus – isso é tudo!
Por, Germana Gusmão Downing.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Linda História

Desvendando o Futuro

Nós seres humanos não somos peritos em predizer o futuro. Inúmeros
palpites errados e pensamentos falhos acumulam como lixo ao longo da
Estrada da história da humanidade. Quanto mais a gente fala com
certeza, maior a probabilidade de passarmos vergonha. “Tudo que pode
ser inventado já foi inventado”, declarou Charles H. Duell, o
comissário norte-americano de patentes, em 1899.

Horace Rackham foi aconselhado por um presidente da Caixa Econômica
de Michigan a não investir na Ford Indústria de Motores, em 1903. “O
cavalo está aqui para ficar”, ele predisse, “mas o automóvel é apenas
uma novidade – uma moda passageira.” Felizmente para Rackham, o
advogado de Henry Ford, ele ignorou a falta de visão do banqueiro e
comprou ações no valor de $5,000. Vários anos depois, ele as vendeu
por $12.5 milhões de dólares.

Ao rejeitar uma banda aspirante em 1962, o representante da Decca
Records fez esta destemida profecia sobre o futuro dela na música,
“Não gostamos do som deles. Grupos com guitarras estão em extinção.”
Assim, a gravadora deixou de gravar os Beatles. “Não há razão para
que qualquer pessoa tenha um computador em casa”, disse o presidente
e fundador da Digital Equipment Corporation em 1977.

Clifford Roberts, fundador do prestigiado Torneio de Mestres do Golf
(Masters Tournament), uma vez disse, “Enquanto eu viver, jogadores de
golf serão broncos, e os caddies serão negros.” É claro que ele não
possuía a presciência para antever nem o Movimento dos Direitos
Humanos, nem o domínio de Tiger Woods no golf profissional.

Coisas como estas estão além da nossa capacidade de previsão.

Sempre é bom ter humildade quando tentamos prever o que vem no
futuro. Mas, não há certezas sobre o amanhã? Não há nada no que
ancorar nossa esperança? Eis duas promessas para manter em mente
nesses tempos estressantes.

.. nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do
amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 8:39
NVI)

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus
é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem
suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um
escape, para que o possam suportar. (1 Coríntios 10:13 NVI)

Mercados e o futuro da economia global, música e outros
aspectos da cultura, descobertas na ciência e na Medicina – todos
estão além da nossa habilidade de previsão. Mas as certezas
espirituais baseadas nas promessas seguras de Deus tiram a incerteza
de hoje e nos ajudam a seguir adiante com confiança.

Se você quer ter alguma confiança em relação ao futuro, focalize sua
atenção na única Pessoa que realmente sabe algo sobre ele.

Por Rubel Shelly 

Que tipo de amigo você é?

O que vale um AMIGO!

O que é um verdadeiro amigo:
Disse um soldado ao seu comandante:
-"O meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, solicito autorização para ir buscá-lo."
Respondeu o oficial:
-"Autorização negada!" "Não quero que você arrisque a vida por um homem que, provavelmente, está morto!"
O soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
O oficial estava furioso:
-"Eu não lhe disse que ele estava morto?!"
-"Diga - me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?"
E o soldado, moribundo, respondeu:
-"Claro que sim, meu comandante!
Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
- Tinha a certeza que virias!"
"Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram."

Independente de tudo, conte sempre comigo!



Por Adão de Santana. (Centenário das Assembléias de Deus)



sexta-feira, 11 de março de 2011

A morte do Papagaio


Uma mulher comprou um papagaio, levou-o para casa, e depois o
devolveu à loja de animais no dia seguinte.
- “Este pássaro não fala”, disse ela ao proprietário.
- “Ele tem um espelho?” perguntou o dono da loja. “Papagaios adoram
espelhos. Eles se vêem e começam a conversar”.
Então a mulher comprou o espelho. No dia seguinte, ela voltou. O
pássaro ainda não estava falando.
- “Que tal uma escada? Papagaios adoram subir e descer escadas. Um
papagaio feliz tem mais probabilidade de falar”.
A mulher comprou uma escada. Mas é lógico que, no dia seguinte, lá
estava ela de volta; o pássaro continuava mudo.
- “O seu papagaio tem um balanço? Se não tem, o problema está aí. Com
um balanço, ele vai relaxar e desatar a falar sem parar”.
Embora relutante, a mulher comprou um balanço e saiu.
Quando ela entrou na loja no dia seguinte, sua expressão havia
mudado. “O papagaio morreu”, disse ela.
O dono da loja ficou chocado. “Sinto muito. Diga-me, ele chegou a
falar alguma coisa?” perguntou ele.
- “Sim, logo antes de morrer”, respondeu a mulher. “Ele disse: ‘Eles
não vendem nenhuma comida nessa loja de animais?’"
A moral desta história é: Você pode desperdiçar sua vida com
espelhos, concentrando-se na sua aparência; com escadas,
concentrando-se no sucesso na carreira; com balanços, concentrando-se
em diversão – e morrer de fome espiritualmente.
Se não se alimentar da Palavra de Deus todos os dias, você
morrerá espiritualmente! Jeremias disse:
“Achando as Tuas palavras, logo as comi, e a Tua palavra foi para mim
o gozo e a alegria do meu coração”.
"...Você é o que você come. Alimente-se da Palavra de Deus..."
Por Danilo Sousa

quinta-feira, 3 de março de 2011

A MULTA

Tiago olhou bem para o velocímetro antes de tirar o pé do pedal: 65
numa zona de 40. A quarta vez este ano. Como é que uma pessoa podia
ser flagrada tantas vezes?

Quando chegou a quase parar, ele encostou o carro, mas deixou uma
parte em cima da pista. Deixe o guarda se preocupar com o perigo do
trânsito que passava. Talvez outro carro daria um susto nele. O
policial estava descendo do carro, caneta e bloco na mão.

Roberto? Roberto da igreja? Tiago baixou mais ainda no assento. Isso
era pior do que a multa que ele receberia. Flagrado por um irmão
policial da mesma igreja!

Descendo do seu carro, Tiago viu um homem que via todo domingo, mas,
nunca o havia visto de farda.

- “Oi, Roberto. Imagine encontrando você assim.”
- “Oi, Tiago”. Nada de sorriso.
- “Parece que você me flagrou correndo um pouqinho para casa.
Querendo ver a mulher e os filhos.”
- “Pois é.” Roberto parecia meio incerto. Isso era um bom sinal.
- “Tenho trabalhado muito ultimamente. Parece que eu falhei só esta
vez.” Tiago empurrou uma pedrinha com o sapato. “A esposa falou de um
rosbife e batatas hoje à noite. Sabe como é, né?”
- “Eu sei como é. Sei também que você tem uma reputação no nosso
distrito.” Essa não! A conversa não estava indo nada bem. Hora de
mudar de tática.
- “Quanto foi que você mediu”?
- “Setenta. Pode voltar para o carro, por favor”?
- “Pere aí, Roberto. Eu olhei assim que eu lhe vi. Eu estava mal
chegando a 65.” A mentira parecia sair com mais facilidade a cada
multa.
- “Por favor, Tiago. Volte para o carro.”

Chateado, Tiago voltou a entrar no carro, bateu a porta com força e
olhou para o painel. Ele não tinha pressa nenhuma em baixar o vidro.
Minutos passaram. Roberto estava escrevendo.

Por que ele não pediu a carteira de motorista? Seja qual for a razão,
nem tão cedo Tiago sentaria perto desse policial na igreja.

Um toque no vidro e ele virou a cabeça. Lá estava Roberto, um papel
dobrado na mão. Tiago baixou o vidro cinco centimetros. Só o
suficiente para puxar o papel.

- “’Brigado”. Tiago não consegiu esconder a ironia na voz.

Roberto voltou à viatura sem dizer uma palavra. Tiago olhou para ele
no retrovisor. Ele abriu a folha de papel. Quanto será que isso ia
custar? Mas, o que era isso? Alguma piada? Não era uma multa. Apenas
algumas palavras escritas à mão. Tiago começou a ler.

Prezado Tiago, Era uma vez, eu tinha uma filha. Ela tinha seis anos
quando foi atropelada por um carro. Você adivinhou - um cara correndo
em alta velocidade. Uma multa e três meses na cadeia, e ele estava
livre. Livre para abraçar suas filhas, todas as três. Eu só tinha
uma, e vou ter que esperar até os céus para abraçá-la outra vez. Já
tentei perdoá-lo milhares de vezes. Milhares de vezes pensei que
havia conseguido. Talvez consegui. Mas, preciso fazer de novo. Até
mesmo agora. Ore por mim. E tenha cuidado Tiago. Só tenho agora meu
filho. Roberto.

Tiago virou em tempo para ver a viatura voltar à pista e seguir
adiante. Tiago ficou olhando até que saiu de vista. Ele só voltou à
pista mais de quinze minutos depois e seguiu para casa, bem devagar,
orando por perdão o caminho todo. E quando chegou, deu um abraço que
surprendeu a esposa e os filhos.

A vida é preciosa. Trate-a com cuidado. Se você dirigir, dirija com
cuidado. E lembre-se que os carros não são a única coisa que são
chamadas de volta pelo fabricante.

Se você conhece alguém que estará dirigindo neste feriadão, envie
esta reflexão para eles. Pode fazer uma diferença. Pode até salvar
uma vida. Deus lhe abençoe.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Buscando Jesus durante o Carnaval

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de
Reinaldo III, um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje
é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Reinaldo foi comumente chamado por seu
apelido latino, Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais novo de Reinaldo,
Eduardo, conduziu uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo
capturou Reinaldo mas não o matou. Ao invés disso, ele o colocou num
quarto no castelo de Neuwkerk e prometeu que ele poderia recuperar o
título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o
quarto tinha várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal,
e nenhuma delas estava trancada. O problema era o tamanho de
Reinaldo. Para recuperar a liberdade dele, ele precisava perder peso.
Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia ele enviava uma
variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para sair
da prisão, Reinaldo engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta
pronta: "Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem
quiser."

Reinaldo ficou naquele quarto durante dez anos e só foi libertado
depois que Eduardo morreu numa batalha. Porém, a esta altura a saúde
dele já estava tão arruinada que ele morreu dentro de um ano –
prisioneiro do seu próprio apetite.

Podemos ver nesta época de Carnaval como o apetite pelo pecado cresce
e começa a controlar a vida das pessoas. Alguns parecem totalmente
fora de si. De fato, estão sendo controlados e usados por forças que
nem imaginam. É o resultado do pecado e seu apetite insaciável. É
necessário o Cristão estar atento para a força do pecado e dos
apetites carnais, para não “brincar” e acabar caindo na mesma cilada.

Se você faz parte de uma igreja que tenha retiro espiritual neste
período, faça o possível para participar. Se não puder participar no
feriado todo, procure pelo menos os dias em que pode. Se não tiver
acesso a um retiro, separe um bom livro, ou uma sequencia de leituras
bíblicas. Organize encontros com outros irmãos buscando edificação
neste período. Desligue a televisão, ou se ligar, que seja só para
assistir filmes que edificam. Há dentro de cada um o apetite pelo
pecado. Cabe a nós decidirmos se vamos alimentá-lo ou não.

Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado
por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém
tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por
este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à
luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte. Tiago
1:13-15

Neste Carnaval, vamos buscar Jesus, que nos dará as coisas da
verdadeira vida abundante e feliz, a libertação do pecado, e um dia a
vitória sobre a própria morte.

A história dos irmãos Reinaldo e Eduardo veio de “Illustrations for
Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig Brian
Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993.

Por Dennis Downing

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Três palavras com a letra "R"

"O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará." Salmos 23:1

Três palavras com a letra "r" que são muito importantes para nossa
vida espiritual: repousar, revigorar e renunciar. A primeira nos
convida a descansar nos braços do Senhor; a segunda nos estimula a
buscar forças no Senhor para vencer todos os obstáculos do caminho; a
terceira nos ensina que ao deixar de lado os nossos próprios
interesses, desfrutaremos de tudo de bom que o nosso Deus deseja nos
dar.

É maravilhoso quando repousamos à sombra do Onipotente. Nos braços do
Senhor encontramos a paz verdadeira, a serenidade de Sua presença, a
tranquilidade no meio de tormentas. Por que vivermos em angústia e
tribulação se Deus, nosso amado Pastor, nos conduz mansamente a águas
tranquilas? Por que correr de um lado para outro, inquietos, se
sabemos que Jesus nos prometeu pastos verdejantes para viver?

Igualmente nos conforta o coração saber que, quando nos sentimos
fracos e desanimados, o Senhor restaura as nossas forças, revigora a
nossa fé, faz renascer a nossa esperança. Ele nos reveste de energia
e nos impulsiona a crer que a vitória logo será alcançada.

Se aprendemos a abrir mão daquilo que pensamos ter e daquilo que
julgamos ser capazes, entregando a direção de nossos passos ao Deus
Todo Poderoso, os erros diminuirão, os fracassos desaparecerão e a
tristeza cederá lugar à plenitude de felicidade.

Apenas três palavras e uma vida espiritual abençoada e
abundante diante de Deus. Três palavras que nos ajudam a estar diante
do altar do Senhor e a obedecer à Sua vontade. Três palavras que
iluminarão a nossa vida e mostrarão o que seja um verdadeiro
Cristianismo.

Você gostaria de colocar em prática essas três palavras? Comece agora
mesmo e a sua vida será muito mais abençoada.

Por Paulo Roberto Barbosa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

QUANDO JESUS TRAZ FOGO

"Vim trazer fogo à terra, e como gostaria que já estivesse aceso! Mas
tenho que passar por um batismo, e como estou angustiado até que ele
se realize! Vocês pensam que vim trazer paz à terra? Não, eu lhes
digo. Ao contrário, vim trazer divisão! De agora em diante haverá
cinco numa família divididos uns contra os outros: três contra dois e
dois contra três. Estarão divididos pai contra filho e filho contra
pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora
contra sogra”. Lucas 12:49-53


Alguns são abençoados com pais e irmãos, cônjuges e sogros que os
apóiam na vida Cristã. Como é uma bênção contar com o acompanhamento
da nossa família no Caminho. Nem todos conhecem esta bênção.

Jesus nos alertou desde o começo que alguns de nós teríamos que
enfrentar conflito e divisão com as pessoas que mais amamos. Às
vezes, o maior obstáculo no caminho para seguir Jesus são as pessoas
mais próximas. No conflito entre o bem e o mal, entre luz e trevas,
não pode haver meio termo. Não há espaço para território neutro. O
inimigo não aceitará nada menos que nossa total destruição. E Jesus
não admite nada menos que nossa plena salvação.

Se você enfrenta conflitos com família ou com entes queridos,
lembre-se que Deus lhe chamou para fazer parte de outra família, uma
que estará com você pela eternidade. Devemos sempre procurar manter a
paz, ceder quando possível, e tudo mais que podemos fazer para
conciliar conflitos. Entretanto, há momentos quando temos que ser
firmes na nossas decisão de obedecer Jesus e isso não será aceito por
outros, até aqueles mais próximos. No fim, pode ser que sua decisão
salvará não só você, mas, com o tempo, o resto da sua família também.


Às vezes a única esperança para nossa família na terra é ser fiel à
nossa família celestial.

Bendito Deus, como nós precisamos do amor do nosso Pai. Tenha
misericórdia, Senhor, daqueles que sofrem com seus próprios
familiares por causa do seu amor por Jesus. Dê forças àqueles que
vivem em países e culturas em que a decisão de seguir Jesus os torna
inimigos daqueles que mais deviam os apoiar. Ajude-nos a sermos fiéis
a Jesus para que um dia, pela graça do Senhor, nossos queridos voltem
a ser família, desta vez, pela eternidade. Em nome de Jesus oramos.
Amém.

Por Dennis Downing ...;)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Clama ao Senhor

Mais que uma relação...

De acordo com o dicionário Caldas Aulete de Língua Portuguesa, “Relacionamento é a ação ou resultado de relacionar-se; a maneira de conviver e/ou lidar com os outros ou alguém específico. Desde a criação existe o relacionamento.
A partir do momento que Deus criou o homem – Adão, como está relatado no livro dos gênesis, Bíblia Sagrada; há um grande vinculo entre o ser divino e a natureza humana. Desde então, o mundo é feito da comunhão e da interação entre os indivíduos, o que podemos chamar de relações pessoais vindo das teorias sociológicas e psicológicas. Seja qual for a ciência, ou relatos bíblicos, uma coisa é certa: Todo ser humano precisa de alguém para relacionar-se; como vimos até Adão precisou de uma companhia e quem percebeu isto foi o próprio Deus, “Não é bom que o homem esteja só...” (Gn. 2.17a).
O principio do relacionamento é divino, pois Deus sempre foi o maior “interessado” em relacionar-se com o homem. Há vários tipos e formas de se relacionar com diversas pessoas. Com Deus, com a família, com os amigos, com os irmãos em cristo, com os colegas de trabalho, faculdade, enfim... Para cada um destes grupos definimos prioridades. Somos seres sociais e precisamos interagir uns com os outros. Há os que são duradouros e outros relâmpagos, há os que marcam para sempre e aqueles que se apagam com facilidade, no entanto, são inesquecíveis.
O relacionamento do homem com Deus é o que optamos por destacar, supomos que este seja a chave de todos os outros âmbitos. Se estivermos bem com Deus, estamos bem com tudo e com todos, afinal, a essência de um bom relacionamento é o amor e se o temos em Deus, sabemos passar para as outras pessoas. A nossa intimidade com Deus vai alem de simplesmente um encontro casual, troca de telefones ou algo parecido, é mais profundo e por que não dizer sobrenatural? Estamos sempre com uma pessoa que não vemos, mas que sentimos e o mais interessante disso tudo é que Ele sempre está disponível, perdoa com facilidade, tem paciência para nos ouvir e ainda resolve todos os problemas. Nos ama da forma que somos!
Geralmente, conversamos com nossos amigos, parentes mais chegados e até mesmo pessoas que enamoramos, mas nada se compara a um verdadeiro relacionamento com Deus (I Jo. 5.14). Todos podem amar verdadeiramente alguém, mas “ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém à sua vida pelos seus amigos” (Jo. 15:13). Esta é a essência de um profundo e incomparável relacionamento, mas este deve ser recíproco... “Eu amo os que me amam...” disse Jesus. O Senhor quer ter um lindo relacionamento com você, pois sua palavra diz em (Ap. 3.20) “Eis que estou à porta e bato...” Ele está à porta dos nossos corações para usufruirmos de uma maravilhosa relação com ele.
Por Dayanna Dias.